terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Duas primeiras candidaturas à presidência da Guiné-Bissau foram hoje formalmente entregues

Iaia Djaló e Domingos Quadé foram os primeiros a entregar no Supremo Tribunal de Justiça da Guiné-Bissau as candidaturas ao cargo de presidente do país nas eleições gerais de 16 de março

Iaia Djaló foi ministro dos Negócios Estrangeiros e é líder do Partido da Nova Democracia (PND) e Domingos Quadé é o bastonário da Ordem dos Advogados da Guiné-Bissau.

O primeiro a depositar a candidatura, Iaia Djaló, disse aos jornalistas que a lei do país prevê que a entrega dos documentos deve acontecer 60 dias antes das eleições.

"Nós do PND, estamos a cumprir com os prazos legais que mandam que as candidaturas sejam entregues até 60 dias antes das eleições", disse Djaló, que se manifestou confiante na vitória.

O líder do PND disse que vai ganhar pelo facto de os seus adversários diretos nas eleições passadas não serem candidatos.

"É a terceira vez que me candidato e uma vez que os meus anteriores adversários (Malam Bacai Sanhá e Henrique Rosa) já não se encontram entre nós, estou convencido que posso ganhar", disse, justificando ainda o seu otimismo com a desistência de Kumba Ialá de se candidatar ao cargo.

Nas eleições presidenciais de 2009, Iaia Djaló ficou em quarto lugar, depois de Malam Bacai Sanhá, Kumba Ialá e Henrique Rosa.

Bacai Sanha e Henrique Rosa já faleceram e Kumba Ialá anunciou que não se vai candidatar mais a cargos públicos.

O outro candidato que entregou hoje os documentos no Supremo Tribunal de Justiça foi Domingos Quadé, através do seu mandatário nacional, Cletch Na Isna.

Domingos Quadé é candidato independente e o seu mandatário adiantou que se ganhar as eleições vai promover a reafirmação da autoridade do Estado, a justiça e a reconciliação nacional.

O atual bastonário da Ordem dos Advogados da Guiné-Bissau deve apresentar publicamente o seu projeto político na vila de Cassaca, no sul do país, numa data ainda a marcar.

Fonte do Supremo Tribunal de Justiça disse à agência Lusa que não existe uma data limite para a entrega das candidaturas devido ao facto de haver alterações propostas pelos partidos para alteração do prazo do recenseamento.

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